O MENESTREL
A mulher é como a sonora lira
Que a mão canta e decanta, o menestrel,
No arrebol da fria tarde que o inspira;
À musa, dá beijos, sabor de mel.
Num balé espacial, beija e retira
O néctar da flor, ósculo sem fel;
Com os lábios ardentes como a pira,
Suga no dedilhar seu amor fiel.
As silhuetas debaixo da copa
Os namorados ao fim do arrebol
Trocando juras de amor; que romântico!
A melodiosa canção que toca
No coração, vindo do rouxinol
Que trina, no ninho; que belo cântico!
Ernani Serra
Ernani Serra
Nenhum comentário:
Postar um comentário