SERENATA DO ADEUS
A madrugada estava assim enluarada
Quando ouvi a voz cansada de um trovador
Que em pranto dava uma rosa em serenata
Ofertando num gesto de lindo amor.
Falava de uma jovem apaixonada
Que fugiu outrora nos braços d'outro amor
Sob a cumplicidade da madrugada
Que naquela noite feriu o trovador.
Hoje, ele canta sua desditosa vida
Procurando outro amor, na noite que finda
Sendo boêmio, mendiga o amor na canção.
Naquela triste canção, ele se recorda
Daquele amor, naquela noite tão linda
Da mulher, que apunhalou o seu coração.
Ernani Serra
Pensamento: Ler sem refletir, é comer sem digerir.
Marquês de Maricá
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