PEJO
Brado varonil é a voz da carne
De inflamados sons, de convulsos gritos
Para, tremendo, a palpitar diante
Da iluminação dos seus grandes olhos.
A mão frígida, ergue a barra da saia
Amarrotadas pelas mãos nervosas
Por certo, lindo deve ser a cena
De linhos frescos, de brilhantes sedas.
E aos mornos beijos, às carícias ternas
Por largo tempo, a soluçar, se escuta
Depois, tremendo, sua veste desliza.
Resplandecem as carnes escondidas
Num longo êxtase, a entrecortada queixa
No espelho, vê-se nua, e, ruborizada.
Ernani Serra
Pensamentos: É na educação dos filhos que se revelam as virtudes dos
pais.
Coelho Neto
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