O RIO BEBERIBE
Ondula o rio que o
vento acaricia
Nas noites quentes sobre
o curso lento
Nas margens do Beberibe
se via
Outrora, os mangues,
faziam o ornamento.
Sobre o leito sangrento
aparecia
O ocaso engalanando o
firmamento
No céu escarlate
brilhando à distância
O sol se espelha no rio
majestoso.
Sangrando ele morre
dentro da noite
Vindo cobrir com seu
manto prateado
Nasce a lua, noutra
margem, fulgurante.
E o seu reflexo sobre o
rio ondulante
Como uma lâmina ferindo
o peito
Do Beberibe, que jaz,
deslumbrante.
Ernani Serra
Pensamento: A preguiça
anda tão devagar que a miséria facilmente a alcançará.
Benjamin Franklin
Nenhum comentário:
Postar um comentário