AMPULHETA DO TEMPO
Os grãos, suavemente, ao cair na
ampulheta,
Na mais leve e harmoniosa queda d’areia
Marcando as frações do tempo, na hora
certa,
Implacável tempo, em cada grão d’areia.
O tempo que corre, passa na ampulheta,
Girando a Terra, irreversível n’areia,
Os dias e as noites, no tempo dão uma
festa,
Pela força da gravidade, cai a areia.
Tempo abissal, que só a ilusão flutua,
Na imaginação do tempo que vagueia
Pelo sonho da existência, o tempo voa.
A mente, no tempo, fica seminua,
Na labuta constante o tempo passeia
Na ociosidade, o tempo, se perde à-toa.
Ernani Serra
Pensamento: É muito mais fácil e mais
eficiente repreender com moderação que castigar com severidade.
Sêneca
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