Estende a mão,
a mão da humilhação, apanha a moeda,
Esfarrapado no
vestuário e no sonhar
Na rua, vive
embriagado na própria vergonha,
Que o
capitalismo, assim o fez mergulhar.
No frio da
madrugada, e a fome do dia a dia,
É que, o
mantém firme, no posto a trabalhar,
Transformando o
homem, num objeto em decadência,
Ao olhar
insensível dos que fingem olhar.
No posto fixo,
a mão trêmula, a arrecadar,
As migalhas,
para a família alimentar,
No fim do dia,
cansado, cai em qualquer lugar.
Nesta guerra
infame, que vive a labutar,
Com fome,
contra as intempéries a lutar,
Com a vergonha
nacional vai mendigar.
Ernani Serra
Pensamento:
Educai bem a criança, dai-lhe conselhos sublimes... E podereis ter a esperança,
de ver um mundo sem crimes.
Colbert Rangel Coelho
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